terça-feira, 15 de julho de 2008

POR QUÊ AS PESSOAS GRITAM?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?- Gritamos porque perdemos a calma. - disse um deles.- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?- Questionou novamente o pensador.- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu-o. Então ele esclareceu:Vocês sabem por que se grita com uma pessoa? O fato é que quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto.A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."
Mahatma Gandhi

COMO AS FLORES...


-Mestre, como faço para não me aborrecer?Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas.Sofro com as que caluniam.-Pois viva como as flores, advertiu o mestre.-Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.-Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.Os defeitos deles são deles e não seus.Se não são seus, não há razão para aborrecimentos.Exercite, pois, a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora.-Isso é viver como as flores!

Minha doutrina é semelhante ao oceano.

O oceano é minha doutrina, ambos pouco a pouco vão se tornando cada vez mais profundos. Ambos, em todas as suas mudanças conservam a unidade. Ambos devolvem cadáveres à praia.
Assim como os rios, lançando-se no mar, perdem seu nome e, a partir de então, ficam fazendo parte do grande oceano, assim também os homens de toda casta, entrando para a comunidade, tornam-se irmãos e passam a ser contados como filhos do Buda.
O oceano é o reservatório de todos os cursos d’água e da chuva das nuvens e, no entanto, não transborda, nem seca, nunca. Assim, também minha doutrina é compreendida por milhões de pessoas, e no entanto não aumenta nem diminui.
Assim como o grande oceano está impregnado de um só sabor - o do sal -, assim também minha doutrina está impregnada de um só sabor, o da libertação.
O oceano e minha doutrina, ambos estão cheios de pedras preciosas, tesouros e pérolas, e ambos servem de morada a toda uma poderosa existência.
Minha doutrina é pura e não faz distinção alguma entre o nobre e o vulgar, o rico e o pobre.
Minha doutrina é semelhante à água que apaga toda nódoa.
Minha doutrina é semelhante ao fogo que tudo purifica.
Minha doutrina é semelhante ao céu, porque há nela lugar, muito lugar, para receber todos os homens, o nobre e o vulgar, o rico e o pobre, o poderoso e o humilde.
Sakyamuni

Acupuntura na Terapia Ocupacional