quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Minha Interpretação do Livro: A ÁGUIA E A GALINHA (Leonardo Boff)

É um livro belíssimo, que se utiliza do recurso da metáfora para nos levar a reflexões profundas a respeito da condição humana, apresenta sete capítulos, 206 páginas. Contada inicialmente por James Aggrey dentro de um contexto histórico, ou seja, a colonização do país de Gana pelos portugueses e depois pelos ingleses. Como amante da visão holística e da Conscienciologia, pois ambas fazem parte do meu universo particular e são cerâmicas do chão em que piso, não pude ler com outros olhos.
James Aggrey era natural deste pequeno país da África Ocidental, hoje República de Gana, cuja capital é Acra, situado no Golfo da Guiné, entre a Costa do Marfin e o Tongo.
Ele pode ser considerado o “Paulo Freire” Ganense, pois também era um educador com ideais além do seu tempo, foi um dos precursores do nacionalismo africano e do moderno pan-africanismo, incentivando no seu povo sentimentos de solidariedade essencial, tentando mostrar que a liberdade começa na consciência.
Em certa ocasião, para reafirmar esta sua visão de liberdade, não conquistada pela violência, mas, por visões de mundo e posturas éticas e reflexivas, narrou uma esplendida parábola que dizia que: Um filhote de Águia foi encontrado por um camponês, que o levou para sua casa e o criou junto com suas galinhas, alimentando-o com milho e ração. Com o tempo a pequena águia, por condicionamento, aprendeu a se comportar como galinha. Após cinco anos o camponês recebeu a vista de um naturalista, que ficou surpreso quando viu a águia agindo como galinha e falou espantado: “Esse pássaro aí não é uma galinha, é uma águia!”
O camponês respondeu que sabia, mas a criou como galinha e já fazia algum tempo, portanto a águia tinha se transformado em uma galinha. O naturalista não concordou, afirmando que a ave sempre seria uma águia, pois tem um coração de águia.
Insistiu em provar, fazendo algumas tentativas para que ela voasse, sem obter êxito, pois a águia sempre olhava para suas companheiras galinhas e voltava a imitá-las. Até que em uma última tentativa, levando a águia para um alto de uma montanha e lhe mostrando o sol, a águia abriu suas longas asas e voou alto, relembrando assim sua verdadeira condição de águia. E Aggrey terminou conclamando:
– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acha que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
Leonardo Boff, teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Ex membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, respeitado pela sua história de defesa pelas causas sociais e atualmente debates a respeito de questões ambientais, fez uma releitura desta história, apresentando sua interpretação de forma rica e abrangente. Ele buscou em diversas áreas do conhecimento humano, conceitos para nortear sua riquíssima visão de mundo e nos presentear com a sua interpretação.
O ato de utilizar histórias, metáforas e Parábolas, como instrumento educativo e forma de despertar a consciência esteve sempre presente na história da humanidade, desde as civilizações antigas como: Grécia, Egito, Índia, China, entre outros, que recorriam a elas para ensinar às gerações mais jovens, a história e estórias de sua própria gente, dos seus antepassados, até na modernidade, onde o hábito é mantido, provocando reflexões e discussões de temas presentes em nosso cotidiano, como diferenças de classes, dominação, exclusão social, preconceitos entre outros. Segundo a filósofa Iris Murdoch: “O desenvolvimento da consciência nos seres humanos está inseparavelmente ligado ao uso da metáfora. Metáforas não são meramente decorações periféricas ou mesmo modelos úteis, elas são formas fundamentais da consciência que temos sobre nossa condição.”
Fazer a leitura deste livro nos remete a varias dimensões de nós mesmos, a compreensão da nossa própria condição, da nossa própria existência, é uma viagem para nosso “EU INTERIOR”.
É buscar nos nossos arquivos íntimos o nosso próprio saber, nossa história, nossas vivencias e dentro desse contexto único e singular, recorrer ao nosso universo simbólico e seus significados.
Nessa leitura também reli minha própria história, minhas lutas pessoais, refleti meu caminhar, meu crescimento, minha evolução e minha própria condição enquanto ser finito sob o ponto de vista material (a galinha) e infinito em termos espirituais (a águia).
Lembrei imediatamente de uma meditação que participei aonde nos foi dado uma moeda para contarmos quantos lados ela tem. Achei de início uma bobagem e pensei: mas é tão óbvio que chega a ser ridículo, é claro que são dois! Cara e coroa. E foi aí que me equivoquei e acabei recebendo uma grande lição, pois no meio do grupo surgiu alguém e disse: “eu contei seis lados!”.
Novamente tagarelei em pensamento: só pode ser um louco! . Então a pessoa enumerou cada lado percebido: a cara, a coroa, o interior da moeda, o exterior, a borda e a parte áurica (o campo magnético, que envolve todos os seres e objetos também). Fiquei perplexa com minha cegueira e ignorância e a partir deste dia aprendi que tudo na vida tem várias formas de percepção, vários lados e versões, que igual aos conceitos da física, depende do referencial.
E Boff percebeu isso quando diz: “Essa história é compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um poderá lê-la e interpretá-la conforme o chão que os seus pés pisam. Essa obra sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.”
A visão holística nos ajuda a fazer as conecções, as ligações, a relacionar, pois tudo está ligado, tudo faz parte de uma rede, uma teia. Todos os nós somos partículas de um todo maior, SOMOS TODOS UM.
A Conscienciologia é a ciência dedicada ao estudo da consciência – ser- ego – alma – princípio inteligente – e suas formas de manifestação. Foi proposta em 1986 por Waldo Vieira, Médico, Odontólogo e pesquisador consciencial Brasileiro de renome internacional. Difere das ciências convencionais na sua fundamentação científica, baseada num novo e mais avançado paradigma filosófico. Enquanto as ciências convencionais se baseiam no modelo Newtoniano-Cartesiano, que considera a realidade como unidimensional (somente física), a Conscienciologia baseia-se no paradigma consciencial, que considera a realidade como sendo multidimensional. As ciências convencionais abordam a consciência como sendo um produto do cérebro físico e limitam-se a metodologias materialistas na condução das suas pesquisas. Sob um ponto de vista multidimensional, esta abordagem materialista adotada pela ciência convencional é inadequada para o estudo da consciência, por não atender aos seus princípios fundamentais – a verdadeira natureza da consciência ultrapassa grandemente os limites da realidade física.
Ao transpor resumidamente a história, da águia e a galinha, na página 02, destaquei propositalmente algumas palavras e frases que usei como ponto inicial para minhas interpretações relacionando com os conceitos que aprendi. São elas:


Simbolismo Interpretação
Condicionamento: Roboéxis
O naturalista: Nosso Eu Interior, nosso mestre interno, nossa consciência.
O camponês Tudo que nos aprisiona, condiciona e diminui. Ex: os desejos, apego
"Sempre seria uma águia, pois tem um coração de águia": A Centelha Divina
Relembrando assim sua verdadeira condição de águia: nossa essência divina. 
  • Roboéxis - (robô + existência) é um neologismo técnico da Conscienciologia. Esta expressão significa robotização existencial, ou seja, agir como robô no cotidiano. É a condição na qual a conscin ou consciência intrafísica ( consciência renascida nesta dimensão física) atua escravizada, sem atentar para a autoconscientização multidimensional (capacidade de a consciência sustentar a lucidez e discernimento em suas múltiplas dimensões). Está relacionado com a síndrome da pressa, um problema psicológico e comportamental que acontece com várias pessoas da atualidade. As pessoas costumam dizer que 24 horas é pouco tempo para realizar tantos afazeres, e passam a correr desesperadamente em busca do TER em detrimento do SER, desrespeitando os limites do seu próprio corpo, tornando-se pessoas deprimidas, insatisfeitas, hostis, impacientes. Obtendo como resultado a doença, as patologias psicossomáticas, que de forma errônea são “solucionadas” no álcool, nas drogas e nos atos violentos. A maioria das pessoas da sociedade humana vive numa condição de robotização existencial, sem se questionarem como chegaram aqui, o porquê de estarem aqui e para onde vão após a vida humana, contentando-se apenas em seguir e repetir os padrões sociais já estabelecidos: crescer, estudar, casar, arrumar um emprego, compor uma família e morrer (rolo compressor da vida humana). São as chamadas “consciências cardumes”, como diz Paulo Chaves, um Terapeuta holístico que conheço.
Relacionando ao livro, é o comportamento da galinha, que dentro do seu pequeno universo
(o chiqueiro), come seu milho, cisca, põem ovos, sem nenhuma noção destes comportamentos, que são emitidos apenas pela sua condição de ave.
Em algumas situações da vida, temos que abandonar o “estado galinha” (consciência cardume) para sermos consciências reflexivas.
  • O Naturalista – é o nosso EU INTERIOR, a voz da nossa consciência, que aponta para nossa verdadeira essência, nosso mestre interno.
Temos uma tendência equivocada de acharmos que em nossa vida haverá sempre alguém que ira nos ajudar a resolver nossos problemas, nos provocando a chegar aonde temos que chegar ou a sermos o que deveremos ser então escolhemos algo ou alguém para personificar nosso próprio naturalista, depositando esta responsabilidade no outro, seja um amigo,marido, namorado, irmão, ou mesmo DEUS. Esquecemos que até o Cristo falou: “ajuda-te e o céu te ajudará” e nos presenteou com o poder da escolha, através do livre arbítrio. Pode até existir alguém que de certa forma faça esse papel, mas ninguém caminhará nosso caminho por nós. O que nos impulsiona a voarmos alto como a águia é a nossa essência divina. Nós traçamos nosso próprio destino, sem príncipes encantados, sem fórmulas mágicas, mas cada um tem que compreender que somos os únicos responsáveis por tudo que nos acontece, mesmo que nos pareça absurdo.
Não foi o naturalista que fez a águia voltar a voar, mas a sua essência de águia que é eterna.
  • O camponês – representa tudo que nos aprisiona, condiciona e diminui. Por exemplo, o desejo, o apego.
“Os desejos são muitos, as necessidades são poucas. As necessidades podem ser satisfeitas; os desejos, nunca. Desejo é uma necessidade que enlouqueceu. É impossível satisfazê-lo. Quanto mais você tentar satisfazê-lo, mais ele pedirá”. (OSHO)
O apego é um estado emocional de obstinação causado pela crença de que sem determinada coisa ou pessoa você não pode ser feliz. A tragédia do apego reside em: “Se você não conseguir o objeto dele, ele traz infelicidade. Mas se o conseguir, ele não traz felicidade”. Procurar um apego sem infelicidade é o mesmo que procurar água sem umidade (CHAVES, Paulo).
Sempre encontraremos em nossa jornada, camponeses que nos induzirão a condição de simples galinhas, sejam eles materializados em pessoas do nosso cotidiano, como situações que vivemos e nos acomodamos diante delas. Mas o camponês pode ser contestado, só depende de não esquecermos quem realmente somos.
  • A Centelha Divina - energia que nasce de Deus e atua em nós, é a identificação de nossa divindade, nossa essência divina. É uma “tatuagem’’ feita por Deus para nos lembrar da nossa eterna condição divina. Somos Deuses.
Ela é representada pela águia, que sempre será águia, ou seja, nossa essência é divina e sempre será. Portanto nada e nem ninguém poderá alterar esta verdade. Todo pássaro nasce com potencial para voar. Isto não quer dizer que necessariamente ele conseguirá exercer o seu potencial, pois algumas condições terão que ser preenchidas para que ele alcance este intento. O mesmo ocorre com o ser humano. Todos nós nascemos com o potencial para o amor, para a felicidade e para a auto-realização, mas algumas condições são necessárias para que esse potencial se realize, para que o potencial humano desabroche. São as aspirações de águias, as aspirações elevadas. Independente de qualquer situação que nos encontremos, somos capazes de superar, de voar alto em busca de nossos objetivos, nossas metas.
  • A lei da polaridade – “Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados”.
A polaridade revela a dualidade, os opostos, representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo e o negativo - da corrente elétrica são uma mera convenção.
O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o salgado. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.
Segundo a cosmologia oriental, o princípio era o Um, o absoluto, e de sua polarização nasceu o Dois, o Yin e o Yang, que em constantes interações produz todos os fenômenos da natureza: o dia e a noite, frio e calor, Contração e expansão, a vida e a morte.
Assim, a águia e a galinha são dois lados da mesma moeda, não são forças antagônicas, uma complementa a outra, daí ser necessário compreender e equilibrar dentro de nós essas duas energias, pois, como o universo é energia em movimento, nós estamos também agindo e reagindo entre dois pólos, ora somos galinhas, ora somos águias. “Há momentos em que estamos ativos, alegres e dispostos. Em outros, queremos tranqüilidade ou, ainda, somos capturados por tristeza e falta de ânimo. Isso é natural porque a energia é dinâmica”.
  • O Princípio Yin e Yang - No corpo humano o que está acima, externo, do lado direito, e posterior têm características Yang, enquanto o que está abaixo, interno, do lado esquerdo e anterior tem características Yin. Embora cada pessoa exiba uma ênfase numa dessas forças, os especialistas afirmam que ninguém é yin ou yang o tempo todo.
  • O yang (águia) - significa o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso, quente, representado pelo branco. São as energias sutis.
  • O yin (galinha) - O princípio passivo, feminino noturno, escuro, frio, enfim, o preto. Representa as energias densas.
Recentemente assisti novamente ao filme MATRIX, que vez ou outra reprisa nos canais de TV. Acabei percebendo nele aspectos da águia e da galinha do livro de Leonardo Boff. Detestava esse filme, mas ele é cheio de metáforas, que dependendo do seu estado no momento em que assiste, são percebidas ou não.
  • Matrix – o filme: O questionamento principal deste filme é saber se os seres humanos teriam ou não a possibilidade de escolher e de determinar suas ações (livre arbítrio x determinismo). Segundo a Conscienciologia, nós não somos frutos do meio e sim frutos das nossas escolhas pessoais. Quanto mais madura é uma Consciência, mais ela se apodera e se utiliza de sua capacidade intransferível de decisão e escolha sobre seu processo evolutivo. O personagem Neo, diz no primeiro Matrix: “Não gosto da idéia de que não tenho o controle sobre minha vida (...) não acredito em destino”.
Á águia estava vivendo uma Matrix ilusória, ou seja, uma falsa "verdade“ pensando que era uma galinha. E nós, seres humanos, vivemos também uma Matrix ilusória, na condição de galinhas (conscin), sem percebermos o quanto a vida é passageira, e nos apegando a coisas, objetos, desejando sempre ter, ter e esquecendo-se do ser.
  • Anatomia dos nossos corpos:
No Bhagavad Gita, livro sagrado Hindu, existe uma metáfora que eu gosto muito, que fala dos diversos corpos que possuímos e a nossa relação com eles. Eis o texto: "O ser humano é como uma carruagem puxada por cinco cavalos. Os cavalos são nossos sentidos, a carruagem nosso corpo, o cocheiro nossa mente que controla a força dos sentidos para irmos à direção que o passageiro, nosso espírito e dono da carruagem, deseja. Se deixarmos os cavalos sem controle eles poderão ir a destinos que não nos interessa e a carruagem, nosso corpo, sofrerá na viagem".
Fazendo uma analogia com o livro, o nosso corpo físico, composto de energia materiais, densas, é simbolizado pela galinha e os corpos mais sutis, compostos de energias mais elevadas, são simbolizados pela águia. Ambos, galinha e águia, estão sob nosso controle, sob o comando da nossa vontade, das nossas escolhas. Somos nós os cocheiros.
Dentro dos conceitos holísticos e conscienciais, somos consciências que se manifestam através de veículos designados “corpos” e cada um deles tem uma lógica de funcionamento e são constituídos de energias que vibram diferenciadamente. Não me aprofundarei neste assunto, pois minha analogia é feita apenas entre o corpo físico (representado pela galinha) e o mais sutil, a centelha divina (simbolizado pela águia). Mas, a caráter informativo, possuímos sete corpos, que se enumerados dos mais sutilizados para os mais densos, são:
1. Centelha divina – vibra em freqüência muito elevada, é nossa essência divina;
2. Corpo intuitivo - ligado ao sexto sentido e intuição, de uma maneira bem grotesca, podemos dizer que são nossas impressões imediatas, sem o uso do intelecto e de seus julgamentos;
3. Corpo mental abstrato – é a mente espiritual, responsável, pelos mais sublimes desejos e pensamentos nobres. É senda para a Intuição Pura.
4. Corpo mental concreto - é o responsável pelas atividades mentais concretas do 'eu'. Tudo que imaginamos de forma objetiva e concreta como um carro, uma casa ou um objeto, se concretiza de forma real no plano mental concreto, por meio deste corpo. Assim, se pensamos no nosso cãozinho, por exemplo, uma imagem do animal é criada e concretizada verdadeiramente nesse plano, logo à frente de quem emitiu o pensamento. A essa imagem é dada a denominação de forma-pensamento.
5. Corpo emocional - é o Corpo dos Desejos, do Medo, da Vontade e do Sentimento, está conectado ao Ego.
6. Corpo bioplasmático – também chamado de aura, campo energético, vibrando numa freqüência mais próxima do corpo físico, é composto pelos Nadis e Chakras.
7. Corpo físico – centrado nas sensações, vibra em uma energia mais densa que os demais corpos, o que nos permite perceber características de sua anatomia.
Mesmo sendo o homem, uma consciência em evolução, buscando aperfeiçoar-se em suas múltiplas existências, sutilizando cada vez mais seus corpos, o corpo físico é algo muito importante, que deve ser respeitado e não apenas valorizado pela sua forma e contorno, no exagero da modernidade, pois é templo sagrado do nosso espírito, é a manifestação física da nossa consciência eterna e divina. Daí a importância da galinha, que em equilíbrio com a águia, nos permite ser do mundo sem pertencer a ele.
V. CONCLUSÃO:
  • Devemos aprender a conviver com nossa “galinha” e nossa “águia”, pois precisamos de ambas para nossa harmonia e para cumprir nossa programação existencial;
  • Refletir que não existe verdade única, tudo tem mais de um lado, igual à moeda. São pólos da mesma energia;
  • Nunca esquecer quem somos mesmo diante da dor! Pois, temos o livre arbítrio e o poder da escolha em mãos;
  • Nunca nos diminuir ou duvidar de nosso potencial: podermos ser o que quisermos e podemos chegar a qualquer lugar. Afinal somos DEUSES! 
  • Deixar a consciência cardume morrer para dar lugar à consciência reflexiva, questionando tudo, usando o bom senso, o equilíbrio;
  • Assumir o controle da sua própria vida, não responsabilizando nada e nem ninguém pelo que nos acontece, sendo autentico, verdadeiro;
  • Quando escolher algo como sendo sua verdade, agir como tal.
Existe uma citação de Buda que diz: “Não acredite no que você ouviu; não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações; não acredite em algo porque é dito por muitos; não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos; não acredite em conjecturas; não acredite em algo como verdade por força do hábito; não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos: Somente após a observação e análise, quando for de acordo com a razão e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso”,
Fazer de nossa existência, uma história bonita e útil, igual a um insenso que enquanto se finaliza, perfuma e harmoniza o ambiente aonde se encontra.


VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
  • COSTA, Medeiros Silvana, Saúde e Espiritualidade, O processo pelo qual criamos ou superamos as enfermidades, 1ª edição, editora Idéia;
  • CAPRA, Fritjof, O ponto de Mutação;
  • CAPRA, Fritjof, A teia da vida;
  • FERNANDO, Salvino, Ecopedagogia e Cosmoconsciência: Análise sobre a efetividade do sexto espaço de aprendizagem.
  • Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofísicas de João Pessoa.

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