terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Benefícios do chuveiro Reiki

Uma das técnicas que aprendemos no curso de Reiki nível II, é a implantação de Chuveiro Reiki. Mas o que vem a ser o Chuveiro Reiki? Através da minha experiência, como Mestre curador, posso afirmar que é uma das técnicas mais poderosas e eficazes que o compõe, ou seja, é uma forma de você enviar a energia para benificiar quem necessite. Não vou logicamente, ensinar como se faz, pois, isso só se aprende depois de passar por mais de uma iniciação no Reiki e pratica-lo com amor,respeito e cosmoética. O importante é explicar e divulgar os seus benfícios,pois, qualquer pessoa pode pedir a um Reikiano nível II, para implantar um chuveiro reiki com prazo determinado em seu lar, escritório, em um quarto de hospital ou outro ambiente. Nesta técnica, o reikiano habilitado irá programar o local e o tempo aonde a energia irá fluir e permanecer, com a finalidade de curar, acalmar e transmutar energias. Desde que fiz o curso adiquiri o hábito de implantar chuveiros reiki em minha residência em pontos "estratégicos" ou seja, em locais de grande circulação de pessoas, pois assim quem chegar em minha casa será tratado e receberá a paz e o equilíbrio da energia amorosa que vem do grande arquiteto do universo. É uma ducha de paz, de relaxamento. Costumo observar as atitudes das pessoas antes do chuveiro e após e seus benefícios. É interessante que as pessoas que mais necessitam são as que procuram os locais aonde ele se encontra e geralmente sentem sonolência e chegam a falar que minha casa transmite uma paz inexplicavél e é muito agradável. Também atendo pedidos de amigos e parentes,que me pedem para implantar em seu ambiente de trabalho, por exemplo: para melhorar o humor do chefe e aliviar o estresse, em quarto de hospital aonde se encontra um parente adoentado, etc. Em fim, seus  benefícios são vários, e a energia agi de acordo com a necessidade da pessoa ou do ambiente, trazendo: calma,bem-estar, relaxamento,elevando o padrão de energias do local, curando.  O chuveiro Reiki é um meio de SERVIR.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sinfonia do Universo 2 - Chanson de Matin (Edward Elgar)

Memorando de Deus...


Vejo que choras...
Teu choro atravessa a escuridão, infiltra-se pelas nuvens, mistura-se com a luz das estrelas e chega ao meu coração, na trilha de um raio de Sol.
Angustiei-me pelo grito de uma lebre estrangulada no laço de uma armadilha, um pardal caído do ninho materno, uma criança que se batia indefesa num lago, um filho que derramava seu sangue na cruz.
Sabes que também te escuto. Fica em paz. Acalma-te!
Eu te trago o alívio para o teu pesar, pois sei qual é a causa...e a cura.
Choras por todos os teus sonhos de infância, que desapareceram com os anos.
Choras por todo o teu amor - próprio, que foi corroído pelo fracasso.
Choras por todo o teu potencial, que foi barganhado por segurança.
Choras por toda a tua individualidade, que foi pisoteada pelas multidões.
Choras por todo o teu talento, que foi desperdiçado pelo uso errado.
Encaras a ti mesmo com vergonha e te voltas, apavorado, da imagem que vês refletida na superfície da água. Quem é esse deboche de humanidade que te fita, com os olhos descorados de vergonha?
Onde está a graça dos teus modos, a beleza de tua figura, a rapidez de teus movimentos, a clareza de tua mente, a eloqüência da tua língua? Quem roubou os teus bens? A identidade do ladrão é tua conhecida, como é de mim?
Certa feita colocaste tua cabeça em um travesseiro de grama, no campo de teu pai e fitaste uma catedral de nuvens, e soubeste que todo o ouro da Babilônia seria teu, com o tempo.
Certa feita, leste em muitos livros e escreveste em muitas tábuas, convencido, além de qualquer dúvida, de que toda a sabedoria de Salomão seria igualada e ultrapassada por ti.
E as estações transformaram-se em anos, até que tu reinasses supremo, em teu próprio jardim do paraíso.
Lembras-te de quem implantou esses planos e sonhos e sementes de esperança em ti? Não podes lembrar. Não tens recordação daquele momento, quando surgiste pela primeira vez no ventre de tua mãe e coloquei minha mão em teu cenho macio. E do segredo que cochichei em tua pequena orelha, quando leguei minhas bênçãos a ti?
Lembras-te do nosso segredo? Não podes lembrar. Os anos passados destruíram tua recordação, pois te encheram o espírito de medo, dúvida, ansiedade, remorso, ódio, e onde essas feras habitam, não há espaço para recordações alegres.
Não chores mais. Estou contigo...este momento é a linha divisória da tua vida. Tudo que se passou antes não parece mais do que com este tempo em que dormiste dentro do ventre de tua mãe. O que é passado morreu. Que os mortos sepultem os mortos. No dia de hoje, regressas dos mortos-vivos. No dia de hoje, como Elias com o filho da viúva, eu me estendo sobre ti três vezes e voltas a viver. No dia de hoje, como Elisha com o filho do shunamita, ponho minha boca sobre a tua, meus olhos sobre os teus, minhas mãos sobre as tuas, e tua carne volta a aquecer-se.
No dia de hoje, como Jesus no túmulo de Lázaro, ordeno-te que saias, e tu sairás andando de tua caverna do destino, afim de começar a vida nova. Este é o dia do teu nascimento. Esta é a tua nova data de nascimento. Tua primeira vida, como uma peça de teatro, foi apenas ensaio. Desta vez a cortina subiu. Desta vez o mundo observa, espera para aplaudir. Desta vez não fracassarás. Acende as tuas velas. Divide o teu bolo. Serve o vinho. Tu renascestes!
Como uma borboleta saída da crisálida, voarás...tão alto quanto quiseres e nem as vespas, nem as libélulas, nem os louva-a-deus da humanidade obstruirão tua missão ou tua procura pelas verdadeiras riquezas da vida.
Sente minha mão em tua cabeça. Escuta minha sabedoria. Deixa-me partilhar contigo, mais uma vez, o segredo que ouviste ao nascer e esqueceste. "És o meu maior milagre". És o maior milagre do mundo.
Foram estas as primeiras palavras que ouviste. Depois, choraste. Todos choram.
Não acreditaste em mim, nessa ocasião...e nada aconteceu, nos anos decorridos, para corrigir tua descrença. pois como podias ser um “milagre”, quando te consideras um fracasso nas tarefas mais comuns? Como podes ser um “milagre”, quando tens pouca confiança ao lidar com as mais banais responsabilidades? Como podes ser um “milagre”, quando te achas acorrentado pela dívida e ficas acordado, atormentado, para saber de onde virá o pão de amanhã?
Basta. O leite derramado azedou. Mesmo assim, quantos profetas, quantos homens sábios, quantos poetas, quantos artistas, quantos compositores, quantos cientistas, quantos filósofos e mensageiros enviei com a mensagem de tua divindade, teu potencial para a divindade e os segredos da realização? Como foi que os trataste?
Ainda assim, eu te amo e estou contigo agora, por meio destas palavras, a fim de cumprir o profeta que anunciou que o Senhor voltará a pôr a mão, pela Segunda vez, a fim de recuperar o resto de sua gente.
Eu recoloquei a minha mão.
Esta é a Segunda vez.
Tu és o que me resta.
De nada adianta perguntar; não soubeste, não ouviste, não te foi contado desde o início, não o compreendeste, desde os fundamentos da Terra?
Tu não soubeste; não ouviste; não compreendeste.
A ti foi dito que és uma divindade em disfarce, um deus se fazendo de tolo. A ti foi dito que és uma obra especial, nobre na razão, infinita em faculdades, precisa e admirável em forma e movimentando-se como um anjo, como um deus na apreensão. A ti foi dito que és o sal da terra.
Recebeste o segredo até mesmo de mover as montanhas, executar o impossível.
Não acreditaste em ninguém. Queimaste o teu mapa da felicidade, abandonaste teu direito à paz de espírito, apagaste as velas que haviam sido colocadas ao longo de tua trilha destinada de glória; depois cambaleaste, te perdeste e te assustaste na escuridão da futilidade e autocomiseração, até tombares em um inferno da tua própria criação.
Depois choraste, bateste no peito e amaldiçoaste a sorte que te havia sido dada. Tu te recusaste a aceitar as conseqüências de teus próprios pensamentos mesquinhos, feitos indolentes, e procuraste um bode expiatório, para a ele incriminar por teu fracasso. Com que rapidez o descobriste...
Tu me incriminaste, a mim! Gritaste que tuas deficiências, tua mediocridade, tua falta de oportunidade, teus fracassos...eram a vontade de Deus!
Estavas errado! Examinemos. Vamos, antes, relacionar as tuas deficiências, pois como posso pedir-te que construas uma vida nova, se não tiveres as ferramentas?
És cego? O Sol se ergue e se põe sem que o vejas? Não. Podes ver...e os cem milhões de receptores que coloquei em teus olhos capacitam-te a desfrutar a mágica de uma folha, um floco de neve, um lago, uma águia, uma criança, uma nuvem, uma estrela, uma rosa, um arco íris...e a expressão de amor. Conta uma benção.
És surdo? Pode uma criança rir ou chorar sem que escutes? Não. Tu ouves...e as vinte e quatro mil fibras que coloquei em cada um de teus ouvidos vibram com o vento nas árvores, as ondas que se desmancham nas rochas, a majestade de uma ópera, a súplica de um pássaro, crianças brincando...e as palavras “eu te amo”. Conta outra benção.
És mudo? Teus lábios se movem e só emitem saliva? Não. Podes falar...como nenhuma outra de minhas criaturas, e tuas palavras podem acalmar os raivosos, animar os desanimados, encaminhar o desalentado, alegrar os infelizes, aquecer os solitários, louvar os dignos, encorajar os derrotados, ensinar os ignorantes...e dizer “ eu te amo". Conta outra benção.
És paralítico? Tua forma inerme esbulha a terra? Não. Tu podes mover-te. Não és uma árvore condenada a um local enquanto o vento e o mundo abusam de ti. Podes espreguiçar-te, comer dançar e trabalhar, pois dentro de ti coloquei quinhentos músculos, duzentos ossos e sete milhas de fibras nervosas, todos sincronizados por mim, a fim de fazerem o que queiras. Conta outra benção.
Não és amado e não amas? A solidão te engolfa, noite e dia? Não. Não é mais assim. Pois agora conheces o segredo do amor, que, para se receber, deve ser dado sem qualquer idéia de retribuição. Amar para obter realização, satisfação ou orgulho não é amor. Amar é um bem pelo qual não se exige retribuição alguma. Agora sabes que amar sem egoísmo constitui sua própria recompensa. E mesmo que o amor não seja retribuído, não se perde, pois voltará a ti e abrandará e purificará o teu coração. Conta outra benção. Conta duas vezes.
O teu coração está abalado? Ele vaza e se esforça para manter a tua vida? Não. Teu coração é forte. Toca em teu peito e sente o teu ritmo, pulsando, na hora, dia e noite, trinta e seis milhões de batidas a cada ano, ano após ano, adormecido ou desperto, bombeando teu sangue por mais de sessenta mil milhas de veias, artérias e capilares...bombeando mais de seiscentos mil galões por ano. O homem nunca criou máquina assim. Conta outra benção.
Estás com doenças de pele? As pessoas se voltam e fogem apavoradas à tua aproximação?
Não. Tua pele está limpa, é uma maravilha da criação, precisando apenas que a trates com sabão, óleo, escova e cuidados. Com o tempo, o mais forte dos metais se desgastará com o uso, mas não essa camada que constituí em volta de ti. Ela se renova constantemente, as células antigas substituídas pelas novas, exatamente como o ser antigo que és tu, te vês agora substituído pelo novo. Conta outra benção.
Teus pulmões estão poluídos? O alento da vida luta para entrar em teu corpo? Não. Tuas portinholas para a vida sustentam-te até nos mais conspurcados ambientes de tua própria feitura e sempre trabalham para filtrar o oxigênio que dá a vida, por meio de seiscentos milhões de bolsos de carne, enquanto livram teu corpo de detritos gasosos. Conta outra benção.
Teu sangue está envenenado? Acha-se diluído em água e pus? Não. Dentro de cinco litros de sangue encontram-se vinte e dois trilhões de células sanguíneas e dentro de cada célula encontram-se milhões de moléculas, e dentro de cada molécula há átomos oscilando mais de dez milhões de vezes por segundo. A cada segundo, dois milhões de tuas células sanguíneas morrem, sendo substituídas por outros dois milhões, em uma ressurreição que prossegue desde o teu primeiro nascimento. Conta outra benção.
És deficiente mental? Já não podes pensar por ti próprio? Não. Teu cérebro é a estrutura mais complexa do universo. Eu sei. Dentro de seu um quilo, existem treze bilhões de células nervosas, número três vezes maior do que o de pessoas em tua Terra. Para ajudar-te a guardar cada percepção, cada som, cada sabor, cada cheiro, cada ato que vivenciastes desde o dia do teu nascimento, eu implantei, dentro de tuas células, mais de mil bilhões de moléculas de proteínas. Cada incidente em tua vida está ali, esperando apenas a tua chamada. E para auxiliar teu cérebro no controle do teu corpo, eu espalhei, por toda a tua forma, quatro milhões de estruturas sensíveis à dor, quinhentos mil detectores de tato e mais duzentos mil detectores de temperatura. Nenhum ouro de nação alguma se acha melhor protegido do que tu.
Nenhuma de tuas antigas maravilhas é maior do que tu mesmo.
És minha melhor criação. Dentro de ti existe energia atômica suficiente para destruir qualquer das grandes cidades do mundo... e reconstruí-la. És pobre? Não existe ouro ou prata em tua bolsa? Não. Tu és rico! Juntos, acabamos de contar a tua riqueza. Examina a lista. Volta a contá-la. Calcula os teus bens!
Por que te traíste, a ti próprio? Por que afirmaste, aos gritos, que todas as bênçãos da humanidade te haviam sido tiradas? Por que te enganaste, a ti próprio, afirmando que estavas impotente para modificar a tua vida? Estás destituído de talento, sentidos, capacidades, prazeres, instintos e sensações? Estás destituído de esperança? Por que te encolhes nas sombras, um gigante derrotado, esperando apenas um transporte para o vazio “bem-vindo”?
Tu tens tanto! Tuas bênçãos transbordam em tua taça...e tu não deste atenção a elas , como uma criança mimada e no luxo, pois eu as conferi a ti com generosidade e regularidade.
Responde-me. Responde a ti mesmo.
Que homem, rico, velho e doente, fraco e indefeso, não trocaria todo o ouro em seu cofre pelas tuas bênçãos, a que deste tão pouca importância?
Toma conhecimento, então, do primeiro segredo da felicidade e êxito: o de que possuís, agora mesmo, todas as bênçãos necessárias para alcançares grande glória. Elas são o teu tesouro, tuas ferramentas com que construir, a começar de hoje, o alicerce para uma vida nova e melhor. Assim sendo, eu te digo, conta tuas bênçãos e já sabes que és minha maior criação. Esta é a primeira lei a que deves obedecer, a fim de executares o maior “milagre” do mundo, o regresso da tua humanidade vinda da morte viva.
E sê reconhecido por tuas lições aprendidas na pobreza. Pois não é pobre aquele que tem pouco, mas aquele que deseja muito... E a verdadeira segurança não está nas coisas que se possui, mas nas coisas sem as quais não se pode viver.
Onde estão as deficiências que produziram teu fracasso? Existiam apenas em tua mente. Conta as tuas bênçãos.
E a Segunda lei é como a primeira, proclama tua raridade. Tu te condenaste a um refugo de olaria e lá estavas incapaz de perdoar o teu próprio fracasso, a te destruir com ódio a ti mesmo, auto-recriminações e revolta por teus crimes contra ti mesmo e outros. Não estás perplexo? Eu te falo agora por três motivos: Precisas de mim. Não és um em uma manada que marcha para a destruição em massa parda de mediocridade. E...tu és uma grande raridade.
Examina uma pintura de Rembrandt, um bronze de Degas, um violino de Stradivarius ou uma obra de Shakespeare. Eles têm grande valor por dois motivos: seus criadores foram mestres e são poucos em número. No entanto, existem mais do que um de cada um deles. Por esse raciocínio, tu és o tesouro mais valioso da face da Terra, pois tu sabes quem te criou e existe apenas um de ti. Nunca, em todos os setenta bilhões de seres humanos que caminham neste planeta desde o início dos tempos, houve alguém exatamente igual a ti. Nunca, até o fim dos tempos, haverá outro tal como és.
Tu não demonstraste conhecimento ou apreciação por tua singularidade. No entanto, tu és a coisa mais rara do mundo.
De teu pai, em seu momento de amor supremo, fluíram inúmeras sementes de amor, mais de quatrocentos milhões em número. Todas elas, ao nadarem dentro de tua mãe, perderam o ânimo e morreram. Todas, menos uma! E essa eras tu. Tu, sozinho, perseveraste dentro do calor amoroso do corpo de tua mãe, tão pequena que mais de dois milhões seriam necessárias para preencher a casca de uma ervilha. Mesmo assim, a despeito de imensas improbabilidades, naquele oceano vasto de escuridão e desastre, tu perseveraste, descobriste essa célula infinitesimal, juntaste-te a ela e começaste uma vida nova. A tua vida. Tu chegastes, trazendo contigo, como faz toda criança, a mensagem de que eu ainda não estava desanimado do homem. Duas células agora unidas em “milagre”. Duas células, cada qual contendo vinte e três cromossomos, e, dentro de cada cromossomo, centenas de genes que governariam cada característica a teu respeito, desde a cor dos teus olhos ao encanto dos teus modos e a dimensão de teu cérebro. Com todas as combinações à minha ordem, iniciando-se com aquele espermatozóide isolado de seu pai, um de quatrocentos milhões, passando pelas centenas de genes em cada um dos cromossomos de tua mãe e pai, eu poderia ter criado trezentos bilhões de seres humanos, cada qual diferente do outro.
Mas, a quem eu criei? A ti! Um único. O mais raro dos raros. Um tesouro sem preço, dotado de qualidades mentais, de fala e movimento, aparência e atos, como nenhum outro já existiu, existe ou existirá. Por que te avaliaste em tostões, quando vales todo o tesouro de um rei? Por que ouviste aqueles que te diminuíam... E, muito pior, porque acreditaste neles?
Escuta. Não esconda mais tua raridade na escuridão. Trazei-a à luz. Mostra ao mundo. Esforça-te para não caminhar como o teu irmão caminha, nem falar como teu líder fala, nem trabalhar como trabalha o medíocre. Jamais faça como o outro. Nunca imites. Pois nunca sabes se irás imitar o mal, e aquele que imita o mal sempre vai além do exemplo estabelecido, enquanto que aquele que imita o que é bom, sempre fica aquém disso. Não imites ninguém. Sê tu próprio.
Mostra tua raridade ao mundo, e eles te acumularão de mais bênçãos. Esta, portanto, é a Segunda lei:Proclama a tua raridade. E, agora, recebeste duas leis. Conta tuas bênçãos! Proclama tua raridade! Não tens deficiências. Não és medíocre. Tu assentes, obriga-te a sorrir, reconheces como te enganaste a ti mesmo. Que me dizes da tua própria queixa? A oportunidade nunca te procura?
Escuta, e ela passará a te procurar, pois agora eu te dou a lei do êxito em todos os empreendimentos. Há muitos séculos, esta lei foi dada a os teus antepassados, do cimo de uma montanha. Alguns ouviram a lei, e vê, sua vida preencheu-se com os frutos da felicidade, realização, ouro e paz de espírito. A maioria não deu ouvidos, pois procurava meios mágicos, caminhos dévios, ou esperou pelo demônio chamado sorte para que lhe entregasse as riquezas da vida. Esperou em vão... Assim como tu esperaste, e depois chorou, como tu choraste, atribuindo sua falta de sorte à minha vontade.
A lei é simples. Jovem ou velho, indigente ou rei, negro ou branco, homem ou mulher... Todos podem utilizar o segredo com vantagem, pois, de todas as regras e discursos e escrituras de êxito e como alcançá-la, apenas um método jamais falhou... Quem quer que te obrigue acompanhá-lo por uma milha... Acompanha-o por duas.
Esta, portanto é a terceira lei... O segredo que produzirá riquezas e aclamações além dos teus sonhos... Anda mais uma milha!
O único meio certo de êxito é prestar mais e melhor serviço do que esperam de ti, não importa qual seja tua tarefa. Este é um hábito seguido por todas as pessoas vitoriosas, desde o início dos tempos. Assim sendo, eu te mostro o caminho mais certo para te condenares à mediocridade, qual seja o executares apenas o trabalho pelo qual és pago.
Não creias que estás sendo tapeado, se entregares mais do que a prata que recebes. Pois existe um pêndulo para toda a vida, e o suor que entregas, se não for recompensado hoje, voltará amanhã duplicado. O medíocre nunca anda mais de uma milha, pois deixa de ver o motivo pelo qual deve tapear a si próprio, ao que acredita. Mas tu não és medíocre. Andar mais uma milha é privilégio do qual deves te apropriar por tua própria iniciativa. Não podes, não deves evitá-lo. É negligenciar, fazer apenas tão pouco quanto os outros, e a responsabilidade por teu fracasso será apenas tua.
Não podes mais prestar serviços sem receber compensação justa do que podes impedir a prestação deles sem sofrer a perda da recompensa. Causa e efeito, meios e fins, dementes e fruta não podem ser separados. O efeito já floresce na causa, o fim preexiste no meio, e a fruta está sempre na semente.
Anda mais uma milha.
Não te preocupes, caso venhas a servir a um senhor ingrato. Serve-o mais.
E em vez dele, que seja eu quem se encontra em tua dívida, pois então saberás que cada minuto, cada gesto de serviço a mais será pago. E não te preocupes, caso tua recompensa não venha logo. Quanto mais tempo retarda o pagamento, melhor para ti... E juros compostos sobre juros compostos são o maior benefício dessa lei.
Não podes ordenar o êxito, apenas o podes merecer... E agora conheces o grande segredo necessário para merecer a sua recompensa rara.
Anda mais uma milha!
Onde está esse campo do qual tu gritaste, choraste, dizendo que não havia oportunidade? Olha! Olha ao redor. Vê onde ainda ontem espojavas nos detritos da autocomiseração, agora caminhas bem ereto, sobre um tapete de ouro. Nada mudou apenas tu, mas tu és tudo.
Tu és meu maior milagre. Tu és o maior milagre do mundo. E, agora, as leis da felicidade e êxito são três. Conta tuas bênçãos! Proclama tua raridade! Anda mais uma milha!
Sê paciente com o teu progresso. Contar tuas bênçãos com gratidão, proclamar tua raridade com dignidade, percorrer mais uma milha e depois outra, tais atos não são realizados ao piscar de um olho. No entanto, aquilo que adquires com mais dificuldade é que reténs por mais tempo; como aqueles que adquiriram uma fortuna são mais cuidadosos com ela do que aqueles aos quais ela chegou por herança. E não receies ao ingressares em tua vida nova. Cada aquisição nobre é acompanhada por seus riscos. Aquele que receia encontrar-se com uma, não deve contar obter a outra. Agora sabes que és um “milagre”. E não existe medo em um milagre.
Sinta-te. Não és o capricho momentâneo de um criador descuidado, fazendo experiências no laboratório da vida. Não és o escravo de forças que não podes compreender. Não és a manifestação livre de nenhuma outra força senão a minha, de nenhum outro amor senão o meu. Foste feito com um intuito. Sente minha mão. Ouve minhas palavras. Precisas de mim... e eu preciso de ti. Temos um mundo a reconstruir... E se tal requer um milagre, o que é isso para nós? Ambos somos milagres, e agora temos um ao outro.
Nunca perdi a fé em ti, desde aquele dia em que primeiro te fiz de uma onda gigantesca e te atirei, indefeso, sobre as areias. Em tua medida de tempo, tal ocorreu há mais de quinhentos milhões de anos. Muitos foram os modelos, muitas as formas, muitas as dimensões, até que eu atingisse a perfeição em ti, mais de trinta mil anos!
Não fiz qualquer outro esforço para aperfeiçoar-te em todos esses anos.
Tu eras uma maravilha a contemplar, e eu me satisfiz. Dei-te este mundo e o domínio sobre ele. Depois, a fim de te capacitar a alcançar teu pleno potencial, coloquei minha mão em ti, mais uma vez e dotei-te de poderes desconhecidos a qualquer outra criatura do Universo, até o dia de hoje.
Dei-te o poder de pensar.
Dei-te o poder de amar.
Dei-te o poder de querer.
Dei-te o poder de rir.
Dei-te o poder de imaginar.
Dei-te o poder de criar.
Dei-te o poder de planejar.
Dei-te o poder de falar.
Dei-te o poder de orar.
Meu orgulho em ti não conheceu limites. Eras minha criação suprema, meu milagre maior. Um ser vivo completo, criatura que pode ajustar-se a qualquer clima, a qualquer vicissitude, a qualquer desafio. Criatura que pode cuidar de seu próprio destino sem qualquer interferência minha. Criatura que pode traduzir uma sensação ou percepção, não por instinto, mas por pensamento e deliberação, levando-a a qualquer ato que fosse melhor para ela e para toda a humanidade. Assim chegamos à Quarta Lei de êxito e felicidade... Pois eu te dei um poder, mas, poder tão grande que nenhuma das criaturas o possuí. Eu te dei o poder de escolher.
Com este Dom, dei-te o controle completo sobre o teu destino. Eu te disse para determinares, por ti próprio, tua própria natureza, de acordo com tua própria vontade livre. Nem divino, nem terreno em natureza, estavas livre para modelar-te na forma que preferisses. Tinhas o poder de escolher a degeneração para formas mais baixas de vida, mas também tinhas o poder, pelo juízo de tua alma, de renascer nas formas mais elevadas, que são divinas. Nunca retirei o teu grande poder, o poder de escolher. O que fizeste com esta força tremenda? Olha para ti mesmo. Pensa nas escolhas que fizeste em tua vida e lembra, agora, aqueles momentos amargos em que cairias de joelhos se, ao menos, tivesses a oportunidade de voltar a escolher. O que passou, passou... E agora, tu conheces a quarta grande lei da felicidade e êxito...usa com sabedoria o poder da tua escolha.
Escolhe amar...em vez de odiar.
Escolhe rir...em vez de chorar.
Escolhe criar...em vez de destruir.
Escolhe perseverar...em vez de desistir.
Escolhe louvar...em vez de difamar.
Escolhe curar...em vez de ferir.
Escolhe dar...em vez de roubar.
Escolhe agir...em vez de lamentar.
Escolhe crescer...em vez de apodrecer.
Escolhe orar...em vez de amaldiçoar.
Escolhe viver...em vez de morrer.
Agora sabes que teus infortúnios não foram a minha vontade, pois todo o poder estava depositado em ti, e o acúmulo de feitos e pensamentos que te colocaram no refugo da humanidade foram tua obra, não minha. Meus dons de poder foram grandes demais para tua natureza pequena. Agora tu te tornaste alto, sábio, e os frutos da terra serão teus. És mais do que um ser humano, és um Devir humano. És capaz de grandes maravilhas. Teu potencial é ilimitado. Quem mais, entre minhas, dominou o fogo? Quem mais, entre minhas criaturas, conquistou a gravidade, perfurou os céus, dominou a doença e a pestilência e a seca? Nunca mais voltes a te diminuir! nunca mais te conformes com as migalhas da vida! Nunca mais escondas teus talentos, a partir deste dia! Lembra-te da criança que diz: "quando eu for grande..." Mas o que é isso? Pois o menino grande diz: "Quando eu crescer..." E quando crescido, ele diz: "Quando eu me casar..." Mas estar casado, o que é isto, afinal? O pensamento transforma-se então para: "Quando eu me aposentar..." E então, chega à aposentadoria, e ele lança o olhar sobre a paisagem que atravessou; o vento frio sopra sobre ele e, de algum modo, ele perdeu tudo aquilo, e o que queria desapareceu.
Desfruta este dia, hoje... e amanhã, amanhã.
Executaste o maior milagre do mundo.
Voltaste de uma morte viva.
Não mais sentirás autocomiseração, e cada dia será um desafio e uma alegria. Tu renasceste... Mas, exatamente como antes, podes escolher o fracasso e o desalento, ou o êxito e a felicidade. A escolha é tua. A escolha é exclusivamente tua. Eu só posso observar como antes... Com satisfação... ou pesar.
Lembra-te, então, das quatro leis da felicidade e êxito.
Conta tuas bênçãos.
Proclama tua raridade.
Anda mais uma milha.
Usa sabiamente o teu poder de escolha.
E mais uma, para completar as quatro outras. Faz todas as coisas com amor... Amor por ti próprio, amor por todos os outros, amor por mim. Enxuga tuas lágrimas. Estende a mão, apanha a minha, põe-te ereto. Deixa-me retirar as mortalhas sepulcrais que te envolviam. Neste dia, foste notificado.

“TU ÉS O MAIOR MILAGRE DO MUNDO”!
(texto extraído do livro: O maior milagre do mundo de Og Mandino).




domingo, 15 de janeiro de 2012

AS MÃOS E O PENSAMENTO À SERVIÇO DA HUMANIDADE

OLHE AS SUAS MÃOS

PERCEBA E SINTA A IMPORTÂNCIA SUTIL QUE ELAS TÊM. ELAS NÃO ESTÃO AÍ POR MERO ACASO. A FINALIDADE DAS MÃOS TRANSCENDE O TRABALHO MATERIAL, O ATO DE SE ALIMENTAR E A ESTÉTICA. A FINALIDADE DAS MÃOS É SERVIR!
A FINALIDADE DAS MÃOS É DAR AMOR!
A FINALIDADE DAS MÃOS É SERVIR DE INSTRUMENTO PARA CURAR A HUMANIDADE!
JAMAIS USE AS MÃOS PARA AGREDIR!
JAMAIS USE AS MÃOS PARA AMALDIÇOAR!
JAMAIS USE AS MÃOS PARA FINS ESPÚRIOS!
SEJA UM CANAL DE AMOR INCONDICIONAL!
IRRADIE, ATRAVÉS DE SUAS MÃOS, A ENERGIA CÓSMICA. IRRADIE, GRACIOSA E INCONDICIONALMENTE, PARA A HUMANIDADE. A MAIS PURA ENERGIA QUE PROVÊM DO DIVINO SER. USE, INTELIGENTEMENTE, OS INSTRUMENTOS DESTE CORPO DENSO, QUE TEMPORARIAMENTE, VOCÊ OCUPA, POIS SÃO ESTES INSTRUMENTOS QUE LHE FARÃO ASCENDER. MEDITE, TAMBÉM, SOBRE A FINALIDADE DE CADA MEMBRO DE SEU CORPO E USE-O COM RESPEITO, PARCIMÔNIA, SABEDORIA E ALTRUÍSTA DOAÇÃO EM PROL DA HUMANIDADE.
HUMANIDADE ESTA, TÃO CARENTE DO SEU SERVIR E DO SEU AMOR!
VOCÊ PODE SERVIR A HUMANIDADE DE MUITAS MANEIRAS!
MEDITE E PERGUNTE AO SEU MESTRE INTERIOR COMO FAZÊ-LO. A RESPOSTA E DIREÇÃO MÁGICAS ESTÃO LÁ DENTRO DE VOCÊ. MEDITE SOBRE ISTO E SEJA MUITO FELIZ, POIS É NO SERVIR AO OUTRO QUE O SER SE COMPLETA E A ÚNICA RAZÃO DE ESTARMOS NO AQUI E AGORA É SERVIR A HUMANIDADE E, ASSIM, PROCEDENDO, EVOLUIREMOS CADA VEZ MAIS AO ENCONTRO DO GRANDE SER!
SEJA UM SER COMPASSIVO!
DIRIJA O SEU PENSAMENTO E AÇÃO. COM COMPAIXÃO PARA O PLANETA TERRA, PLANETA ESTE QUE A NOSSA MÃE GAYA, A TERRA, AMOROSAMENTE, ACOLHE A HUMANIDADE E QUE OS HOMENS NÃO A RESPEITAM, POIS SE AGRIDEM MUTUAMENTE, MATAM UNS AOS OUTROS E EXTERMINAM AO SEU BEL PRAZER TODO O ECOSSISTEMA.
SEJA MAIS UM A TRABALHAR, MESMO POR PENSAMENTO DE PURO AMOR, EM PROL DA HUMANIDADE, MEDITANDO A FAVOR, DOS SEUS LIDERES, PARA QUE ELES ALCANCEM A VERDADEIRA SABEDORIA E DEIXEM DE APERTAR OS BOTÕES DA DESTRUIÇÃO E PASSEM A ACESSAR OS CANAIS DA CONSTRUÇÃO UNIVERSAL. MEDITE EM PROL DESTES LIDERES E CIENTISTAS DO PLANETA TERRA PARA QUE ELES PASSEM A TRABALHAR A FAVOR DA PRESERVAÇÃO DE TODOS OS SERES QUE AQUI HABITAM E DEIXEM DE INFLUIR NA EVOLUÇÃO NATURAL DAS ESPÉCIES E QUE OS DEMAIS HOMENS FAÇAM A SUA PARTE, NÃO DESTRUINDO O ECOSSISTEMA, NEM SE EXTERMINANDO UNS AOS OUTROS.
VOCÊ É FILHO DA LUZ, DIRIJA-SE PARA ELA!
VOCÊ É PURA ENERGIA, DISTRIBUA ESTA ENERGIA AOS DEMAIS!
VOCÊ É FILHO DO AMOR, PORTANTO, SEJA INSTRUMENTO DE PURO AMOR!
VOCÊ É FILHO DO GRANDE INSTRUTOR, ARQUITETO E CONSTRUTOR DO MUNDO, PORTANTO, CONSTRUA E NÃO DESTRUA!
VOCÊ É FILHO DO DIVINO SER, PORTANTO, ESPALHE AMOR E COMPAIXÃO E TRILHE O CAMINHO DA VERDADEIRA ASCENSÃO.
(Serapis Bey).











sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Energia como uma forma linguagem não verbal

Tudo que existe e se manifesta no plano físico, desde uma pedra, uma planta até os animais e o próprio homem, possuem uma manifestação de energia mais sutil, que pode ser chamada de campo energético. Esse campo também é chamado de aura e ele se comunica com outras, repelindo ou atraindo, da mesma forma com o ambiente. As auras interagem umas com as outras, de pessoa a pessoa, formando o chamado acoplamento áurico. Acoplar significa ligar, juntar.

Os cientistas utilizam a freqüência da velocidade da luz como uma referência para designar o que é matéria física de energias mais sutis. Todas as manifestações físicas que podem ser percebidas com os cinco sentidos vibram numa freqüência abaixo da freqüência da velocidade da luz. Porém, o que podemos chamar de campo energético ou de aura, são manifestações da energia que vibram numa freqüência acima da velocidade da luz e que não podem ser percebidas com os cinco sentidos.
Particularmente nos seres humanos, estas manifestações energéticas que vibram numa freqüência acima da velocidade da luz representam a expressão da personalidade, os sentimentos, os pensamentos e os aspectos espirituais.
Na visão holística, energia é uma força bipolar cuja ação pode ser percebida por seres animados (pessoas e animais) ou absorvida por seres inanimados (plantas e pedras).
A enegia se divide em positiva ou negativa, sendo que a energia positiva tem características expansoras, multiplicadoras, dinâmicas e a energia negativa têm características diminuidoras, divisoras, estáticas. Os pensamentos e sentimentos humanos são carregados com energia positiva ou negativa, dependendo da freqüência destes. Os pensamentos e sentimentos de alta freqüência são carregados de energia positiva, os de baixa freqüência são carregados de energia negativa. Toda estrutura molecular possui carga energética. Pessoas, animais, plantas, pedras, líquidos, tudo, enfim, que compõe o nosso mundo é dotado de energia positiva ou negativa. Os seres inanimados não têm o poder de alterar sua freqüência e mudar de energia. Eles apenas sofrem influência do meio em que estão e também influenciam o meio. Os seres animados podem alterar sua freqüência porque são capazes de sentir e pensar. Quando estamos alegres nossa freqüência energética está alta e temos também a capacidade de influenciar o meio em que estamos ou sofrer sua influência, alterando nossa freqüência. O que nos difere dos animais é que somos seres racionais, e escolhemos o que queremos sentir.
Ao se encher de raiva, nossa freqüência passa a ser negativa, e muitas vezes nós alimentamos este sentimento com pensamentos de ódio e vingança, fazendo assim a escolha de sentir raiva. Os objetos ao nosso redor sofrem a influência desta freqüência e passam a irradiar energia negativa também. O mesmo acontece quando nos relacionamos com pessoas que têm pensamentos e atitudes negativos. Se nós permitirmos, sofremos a influência de suas baixas freqüências e passamos a vibrar negativo. Para que exista influência de uma pessoa ou objeto sobre outra, é preciso que haja sintonia entre elas.
Tudo é vibração no universo, feixes energéticos que nos constituem estão em constante comunicação, por isso a troca de energia entre as pessoas é permanente, ela acontece mesmo que não se tenha consciência disso, independente de credos e religiões, pois é fato comprovado através dos estudos da física quântica. Os orientais sabem que essa troca é feita até num ligeiro aperto de mãos, por isso, apenas inclinam a cabeça ao se cumprimentarem. Efraim Boccalandro, psicólogo há 39 anos, ex-professor da Universidade Católica de São Paulo, fala que os orientais: “Ao unir as mãos enquanto se cumprimentam estão fechando seu circuito de energético e se protegendo de uma troca de energia indesejável.”
Temos no nosso cotidiano vários exemplos de trocas energéticas, por exemplo: você esta se sentindo ótimo, então encontra determinada pessoa, que está irritada, mal humorada, deprimida, e você fala com ela e vai embora com uma forte dor de cabeça e percebe que também está irritado, chateado e não sabe o motivo, pois estava se sentindo tão bem! Aí depois o fulano te liga, dizendo: “Olha, depois que falei contigo me senti tão bem!
Existem os desejos inconscientes, que também fazem com que o cérebro impulsione energia para mover ou imobilizar partes do corpo. Como exemplo disso temos muitas paralisias musculares psicossomáticas ocasionadas por um desespero de causa e pelo sentimento de ”fim de estrada”, que ocorrem quando o indivíduo percebe que não tem saída ou solução para algum problema pessoal. A tensão nervosa chega a paralisar seus membros e até a fala. Há uma infinidade de reações nervosas que causam doenças, sendo que uma grande parte delas a medicina não reconhece como inconscientes.
Trocamos energias para buscar o "equilíbrio". Por causa da nossa mentalidade viciada e de hábitos carregados de preconceitos seculares, costumamos subestimar estas valiosas expressões que nos ajudariam a criar um ambiente bem mais harmonioso e integral. Na “verdade, poucos são os que sabem pelo menos quais emoções estão sentindo”. (STEINER, 1998, p.38), quanto mais a linguagem da energia.
Em nossa formação, aprendemos a reprimir as emoções em nome da homogeneidade de comportamento tão exigida nos ambientes sociais. Mas, esta repressão vai gerar tensões internas, transformando-se em doenças expressas de forma orgânica ou comportamental, ou seja, em sintomas psicossomáticos.
Somente quando nos permitimos ser verdadeiros, autênticos, expressaremos nossos sentimentos de forma compatível com o que verbalizamos, então ao cair às máscaras, aprenderemos a nos compreender e ou outro.
Quanto a nós futuros profissionais da saúde, se quisermos prestar um serviço de qualidade, agindo terapeuticamente, teremos que abandonar os preconceitos e padrões e aprender a ouvir, em primeiro lugar, os sinais e linguagens de todos os nossos corpos, para nos tornarmos um profissional equilibrado em todos os aspectos. O pensar o corpo, o significado de suas expressões faz parte de um processo de valorização do todo, da busca por um olhar humanizado, integral, principalmente quando estamos nos referindo à vulnerabilidade de pessoas que estarão entregues aos nossos cuidados.
Conhecer e usar a linguagem energética nos habilitará a ir além dos demais, ajudando de forma sutil, através de posturas conscientes como: alterar a nossa própria freqüência vibratória, para não absorver a energia dos que estarão em nosso cuidado, alterar a energia do ambiente aonde nos encontramos, doar energia para quem precise, deixando impregnado aonde formos um pouco da nossa essência divina, indo além dos cuidados materiais.


















quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Minha Interpretação do Livro: A ÁGUIA E A GALINHA (Leonardo Boff)

É um livro belíssimo, que se utiliza do recurso da metáfora para nos levar a reflexões profundas a respeito da condição humana, apresenta sete capítulos, 206 páginas. Contada inicialmente por James Aggrey dentro de um contexto histórico, ou seja, a colonização do país de Gana pelos portugueses e depois pelos ingleses. Como amante da visão holística e da Conscienciologia, pois ambas fazem parte do meu universo particular e são cerâmicas do chão em que piso, não pude ler com outros olhos.
James Aggrey era natural deste pequeno país da África Ocidental, hoje República de Gana, cuja capital é Acra, situado no Golfo da Guiné, entre a Costa do Marfin e o Tongo.
Ele pode ser considerado o “Paulo Freire” Ganense, pois também era um educador com ideais além do seu tempo, foi um dos precursores do nacionalismo africano e do moderno pan-africanismo, incentivando no seu povo sentimentos de solidariedade essencial, tentando mostrar que a liberdade começa na consciência.
Em certa ocasião, para reafirmar esta sua visão de liberdade, não conquistada pela violência, mas, por visões de mundo e posturas éticas e reflexivas, narrou uma esplendida parábola que dizia que: Um filhote de Águia foi encontrado por um camponês, que o levou para sua casa e o criou junto com suas galinhas, alimentando-o com milho e ração. Com o tempo a pequena águia, por condicionamento, aprendeu a se comportar como galinha. Após cinco anos o camponês recebeu a vista de um naturalista, que ficou surpreso quando viu a águia agindo como galinha e falou espantado: “Esse pássaro aí não é uma galinha, é uma águia!”
O camponês respondeu que sabia, mas a criou como galinha e já fazia algum tempo, portanto a águia tinha se transformado em uma galinha. O naturalista não concordou, afirmando que a ave sempre seria uma águia, pois tem um coração de águia.
Insistiu em provar, fazendo algumas tentativas para que ela voasse, sem obter êxito, pois a águia sempre olhava para suas companheiras galinhas e voltava a imitá-las. Até que em uma última tentativa, levando a águia para um alto de uma montanha e lhe mostrando o sol, a águia abriu suas longas asas e voou alto, relembrando assim sua verdadeira condição de águia. E Aggrey terminou conclamando:
– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acha que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
Leonardo Boff, teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Ex membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, respeitado pela sua história de defesa pelas causas sociais e atualmente debates a respeito de questões ambientais, fez uma releitura desta história, apresentando sua interpretação de forma rica e abrangente. Ele buscou em diversas áreas do conhecimento humano, conceitos para nortear sua riquíssima visão de mundo e nos presentear com a sua interpretação.
O ato de utilizar histórias, metáforas e Parábolas, como instrumento educativo e forma de despertar a consciência esteve sempre presente na história da humanidade, desde as civilizações antigas como: Grécia, Egito, Índia, China, entre outros, que recorriam a elas para ensinar às gerações mais jovens, a história e estórias de sua própria gente, dos seus antepassados, até na modernidade, onde o hábito é mantido, provocando reflexões e discussões de temas presentes em nosso cotidiano, como diferenças de classes, dominação, exclusão social, preconceitos entre outros. Segundo a filósofa Iris Murdoch: “O desenvolvimento da consciência nos seres humanos está inseparavelmente ligado ao uso da metáfora. Metáforas não são meramente decorações periféricas ou mesmo modelos úteis, elas são formas fundamentais da consciência que temos sobre nossa condição.”
Fazer a leitura deste livro nos remete a varias dimensões de nós mesmos, a compreensão da nossa própria condição, da nossa própria existência, é uma viagem para nosso “EU INTERIOR”.
É buscar nos nossos arquivos íntimos o nosso próprio saber, nossa história, nossas vivencias e dentro desse contexto único e singular, recorrer ao nosso universo simbólico e seus significados.
Nessa leitura também reli minha própria história, minhas lutas pessoais, refleti meu caminhar, meu crescimento, minha evolução e minha própria condição enquanto ser finito sob o ponto de vista material (a galinha) e infinito em termos espirituais (a águia).
Lembrei imediatamente de uma meditação que participei aonde nos foi dado uma moeda para contarmos quantos lados ela tem. Achei de início uma bobagem e pensei: mas é tão óbvio que chega a ser ridículo, é claro que são dois! Cara e coroa. E foi aí que me equivoquei e acabei recebendo uma grande lição, pois no meio do grupo surgiu alguém e disse: “eu contei seis lados!”.
Novamente tagarelei em pensamento: só pode ser um louco! . Então a pessoa enumerou cada lado percebido: a cara, a coroa, o interior da moeda, o exterior, a borda e a parte áurica (o campo magnético, que envolve todos os seres e objetos também). Fiquei perplexa com minha cegueira e ignorância e a partir deste dia aprendi que tudo na vida tem várias formas de percepção, vários lados e versões, que igual aos conceitos da física, depende do referencial.
E Boff percebeu isso quando diz: “Essa história é compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um poderá lê-la e interpretá-la conforme o chão que os seus pés pisam. Essa obra sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.”
A visão holística nos ajuda a fazer as conecções, as ligações, a relacionar, pois tudo está ligado, tudo faz parte de uma rede, uma teia. Todos os nós somos partículas de um todo maior, SOMOS TODOS UM.
A Conscienciologia é a ciência dedicada ao estudo da consciência – ser- ego – alma – princípio inteligente – e suas formas de manifestação. Foi proposta em 1986 por Waldo Vieira, Médico, Odontólogo e pesquisador consciencial Brasileiro de renome internacional. Difere das ciências convencionais na sua fundamentação científica, baseada num novo e mais avançado paradigma filosófico. Enquanto as ciências convencionais se baseiam no modelo Newtoniano-Cartesiano, que considera a realidade como unidimensional (somente física), a Conscienciologia baseia-se no paradigma consciencial, que considera a realidade como sendo multidimensional. As ciências convencionais abordam a consciência como sendo um produto do cérebro físico e limitam-se a metodologias materialistas na condução das suas pesquisas. Sob um ponto de vista multidimensional, esta abordagem materialista adotada pela ciência convencional é inadequada para o estudo da consciência, por não atender aos seus princípios fundamentais – a verdadeira natureza da consciência ultrapassa grandemente os limites da realidade física.
Ao transpor resumidamente a história, da águia e a galinha, na página 02, destaquei propositalmente algumas palavras e frases que usei como ponto inicial para minhas interpretações relacionando com os conceitos que aprendi. São elas:


Simbolismo Interpretação
Condicionamento: Roboéxis
O naturalista: Nosso Eu Interior, nosso mestre interno, nossa consciência.
O camponês Tudo que nos aprisiona, condiciona e diminui. Ex: os desejos, apego
"Sempre seria uma águia, pois tem um coração de águia": A Centelha Divina
Relembrando assim sua verdadeira condição de águia: nossa essência divina. 
  • Roboéxis - (robô + existência) é um neologismo técnico da Conscienciologia. Esta expressão significa robotização existencial, ou seja, agir como robô no cotidiano. É a condição na qual a conscin ou consciência intrafísica ( consciência renascida nesta dimensão física) atua escravizada, sem atentar para a autoconscientização multidimensional (capacidade de a consciência sustentar a lucidez e discernimento em suas múltiplas dimensões). Está relacionado com a síndrome da pressa, um problema psicológico e comportamental que acontece com várias pessoas da atualidade. As pessoas costumam dizer que 24 horas é pouco tempo para realizar tantos afazeres, e passam a correr desesperadamente em busca do TER em detrimento do SER, desrespeitando os limites do seu próprio corpo, tornando-se pessoas deprimidas, insatisfeitas, hostis, impacientes. Obtendo como resultado a doença, as patologias psicossomáticas, que de forma errônea são “solucionadas” no álcool, nas drogas e nos atos violentos. A maioria das pessoas da sociedade humana vive numa condição de robotização existencial, sem se questionarem como chegaram aqui, o porquê de estarem aqui e para onde vão após a vida humana, contentando-se apenas em seguir e repetir os padrões sociais já estabelecidos: crescer, estudar, casar, arrumar um emprego, compor uma família e morrer (rolo compressor da vida humana). São as chamadas “consciências cardumes”, como diz Paulo Chaves, um Terapeuta holístico que conheço.
Relacionando ao livro, é o comportamento da galinha, que dentro do seu pequeno universo
(o chiqueiro), come seu milho, cisca, põem ovos, sem nenhuma noção destes comportamentos, que são emitidos apenas pela sua condição de ave.
Em algumas situações da vida, temos que abandonar o “estado galinha” (consciência cardume) para sermos consciências reflexivas.
  • O Naturalista – é o nosso EU INTERIOR, a voz da nossa consciência, que aponta para nossa verdadeira essência, nosso mestre interno.
Temos uma tendência equivocada de acharmos que em nossa vida haverá sempre alguém que ira nos ajudar a resolver nossos problemas, nos provocando a chegar aonde temos que chegar ou a sermos o que deveremos ser então escolhemos algo ou alguém para personificar nosso próprio naturalista, depositando esta responsabilidade no outro, seja um amigo,marido, namorado, irmão, ou mesmo DEUS. Esquecemos que até o Cristo falou: “ajuda-te e o céu te ajudará” e nos presenteou com o poder da escolha, através do livre arbítrio. Pode até existir alguém que de certa forma faça esse papel, mas ninguém caminhará nosso caminho por nós. O que nos impulsiona a voarmos alto como a águia é a nossa essência divina. Nós traçamos nosso próprio destino, sem príncipes encantados, sem fórmulas mágicas, mas cada um tem que compreender que somos os únicos responsáveis por tudo que nos acontece, mesmo que nos pareça absurdo.
Não foi o naturalista que fez a águia voltar a voar, mas a sua essência de águia que é eterna.
  • O camponês – representa tudo que nos aprisiona, condiciona e diminui. Por exemplo, o desejo, o apego.
“Os desejos são muitos, as necessidades são poucas. As necessidades podem ser satisfeitas; os desejos, nunca. Desejo é uma necessidade que enlouqueceu. É impossível satisfazê-lo. Quanto mais você tentar satisfazê-lo, mais ele pedirá”. (OSHO)
O apego é um estado emocional de obstinação causado pela crença de que sem determinada coisa ou pessoa você não pode ser feliz. A tragédia do apego reside em: “Se você não conseguir o objeto dele, ele traz infelicidade. Mas se o conseguir, ele não traz felicidade”. Procurar um apego sem infelicidade é o mesmo que procurar água sem umidade (CHAVES, Paulo).
Sempre encontraremos em nossa jornada, camponeses que nos induzirão a condição de simples galinhas, sejam eles materializados em pessoas do nosso cotidiano, como situações que vivemos e nos acomodamos diante delas. Mas o camponês pode ser contestado, só depende de não esquecermos quem realmente somos.
  • A Centelha Divina - energia que nasce de Deus e atua em nós, é a identificação de nossa divindade, nossa essência divina. É uma “tatuagem’’ feita por Deus para nos lembrar da nossa eterna condição divina. Somos Deuses.
Ela é representada pela águia, que sempre será águia, ou seja, nossa essência é divina e sempre será. Portanto nada e nem ninguém poderá alterar esta verdade. Todo pássaro nasce com potencial para voar. Isto não quer dizer que necessariamente ele conseguirá exercer o seu potencial, pois algumas condições terão que ser preenchidas para que ele alcance este intento. O mesmo ocorre com o ser humano. Todos nós nascemos com o potencial para o amor, para a felicidade e para a auto-realização, mas algumas condições são necessárias para que esse potencial se realize, para que o potencial humano desabroche. São as aspirações de águias, as aspirações elevadas. Independente de qualquer situação que nos encontremos, somos capazes de superar, de voar alto em busca de nossos objetivos, nossas metas.
  • A lei da polaridade – “Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados”.
A polaridade revela a dualidade, os opostos, representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo e o negativo - da corrente elétrica são uma mera convenção.
O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o salgado. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.
Segundo a cosmologia oriental, o princípio era o Um, o absoluto, e de sua polarização nasceu o Dois, o Yin e o Yang, que em constantes interações produz todos os fenômenos da natureza: o dia e a noite, frio e calor, Contração e expansão, a vida e a morte.
Assim, a águia e a galinha são dois lados da mesma moeda, não são forças antagônicas, uma complementa a outra, daí ser necessário compreender e equilibrar dentro de nós essas duas energias, pois, como o universo é energia em movimento, nós estamos também agindo e reagindo entre dois pólos, ora somos galinhas, ora somos águias. “Há momentos em que estamos ativos, alegres e dispostos. Em outros, queremos tranqüilidade ou, ainda, somos capturados por tristeza e falta de ânimo. Isso é natural porque a energia é dinâmica”.
  • O Princípio Yin e Yang - No corpo humano o que está acima, externo, do lado direito, e posterior têm características Yang, enquanto o que está abaixo, interno, do lado esquerdo e anterior tem características Yin. Embora cada pessoa exiba uma ênfase numa dessas forças, os especialistas afirmam que ninguém é yin ou yang o tempo todo.
  • O yang (águia) - significa o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso, quente, representado pelo branco. São as energias sutis.
  • O yin (galinha) - O princípio passivo, feminino noturno, escuro, frio, enfim, o preto. Representa as energias densas.
Recentemente assisti novamente ao filme MATRIX, que vez ou outra reprisa nos canais de TV. Acabei percebendo nele aspectos da águia e da galinha do livro de Leonardo Boff. Detestava esse filme, mas ele é cheio de metáforas, que dependendo do seu estado no momento em que assiste, são percebidas ou não.
  • Matrix – o filme: O questionamento principal deste filme é saber se os seres humanos teriam ou não a possibilidade de escolher e de determinar suas ações (livre arbítrio x determinismo). Segundo a Conscienciologia, nós não somos frutos do meio e sim frutos das nossas escolhas pessoais. Quanto mais madura é uma Consciência, mais ela se apodera e se utiliza de sua capacidade intransferível de decisão e escolha sobre seu processo evolutivo. O personagem Neo, diz no primeiro Matrix: “Não gosto da idéia de que não tenho o controle sobre minha vida (...) não acredito em destino”.
Á águia estava vivendo uma Matrix ilusória, ou seja, uma falsa "verdade“ pensando que era uma galinha. E nós, seres humanos, vivemos também uma Matrix ilusória, na condição de galinhas (conscin), sem percebermos o quanto a vida é passageira, e nos apegando a coisas, objetos, desejando sempre ter, ter e esquecendo-se do ser.
  • Anatomia dos nossos corpos:
No Bhagavad Gita, livro sagrado Hindu, existe uma metáfora que eu gosto muito, que fala dos diversos corpos que possuímos e a nossa relação com eles. Eis o texto: "O ser humano é como uma carruagem puxada por cinco cavalos. Os cavalos são nossos sentidos, a carruagem nosso corpo, o cocheiro nossa mente que controla a força dos sentidos para irmos à direção que o passageiro, nosso espírito e dono da carruagem, deseja. Se deixarmos os cavalos sem controle eles poderão ir a destinos que não nos interessa e a carruagem, nosso corpo, sofrerá na viagem".
Fazendo uma analogia com o livro, o nosso corpo físico, composto de energia materiais, densas, é simbolizado pela galinha e os corpos mais sutis, compostos de energias mais elevadas, são simbolizados pela águia. Ambos, galinha e águia, estão sob nosso controle, sob o comando da nossa vontade, das nossas escolhas. Somos nós os cocheiros.
Dentro dos conceitos holísticos e conscienciais, somos consciências que se manifestam através de veículos designados “corpos” e cada um deles tem uma lógica de funcionamento e são constituídos de energias que vibram diferenciadamente. Não me aprofundarei neste assunto, pois minha analogia é feita apenas entre o corpo físico (representado pela galinha) e o mais sutil, a centelha divina (simbolizado pela águia). Mas, a caráter informativo, possuímos sete corpos, que se enumerados dos mais sutilizados para os mais densos, são:
1. Centelha divina – vibra em freqüência muito elevada, é nossa essência divina;
2. Corpo intuitivo - ligado ao sexto sentido e intuição, de uma maneira bem grotesca, podemos dizer que são nossas impressões imediatas, sem o uso do intelecto e de seus julgamentos;
3. Corpo mental abstrato – é a mente espiritual, responsável, pelos mais sublimes desejos e pensamentos nobres. É senda para a Intuição Pura.
4. Corpo mental concreto - é o responsável pelas atividades mentais concretas do 'eu'. Tudo que imaginamos de forma objetiva e concreta como um carro, uma casa ou um objeto, se concretiza de forma real no plano mental concreto, por meio deste corpo. Assim, se pensamos no nosso cãozinho, por exemplo, uma imagem do animal é criada e concretizada verdadeiramente nesse plano, logo à frente de quem emitiu o pensamento. A essa imagem é dada a denominação de forma-pensamento.
5. Corpo emocional - é o Corpo dos Desejos, do Medo, da Vontade e do Sentimento, está conectado ao Ego.
6. Corpo bioplasmático – também chamado de aura, campo energético, vibrando numa freqüência mais próxima do corpo físico, é composto pelos Nadis e Chakras.
7. Corpo físico – centrado nas sensações, vibra em uma energia mais densa que os demais corpos, o que nos permite perceber características de sua anatomia.
Mesmo sendo o homem, uma consciência em evolução, buscando aperfeiçoar-se em suas múltiplas existências, sutilizando cada vez mais seus corpos, o corpo físico é algo muito importante, que deve ser respeitado e não apenas valorizado pela sua forma e contorno, no exagero da modernidade, pois é templo sagrado do nosso espírito, é a manifestação física da nossa consciência eterna e divina. Daí a importância da galinha, que em equilíbrio com a águia, nos permite ser do mundo sem pertencer a ele.
V. CONCLUSÃO:
  • Devemos aprender a conviver com nossa “galinha” e nossa “águia”, pois precisamos de ambas para nossa harmonia e para cumprir nossa programação existencial;
  • Refletir que não existe verdade única, tudo tem mais de um lado, igual à moeda. São pólos da mesma energia;
  • Nunca esquecer quem somos mesmo diante da dor! Pois, temos o livre arbítrio e o poder da escolha em mãos;
  • Nunca nos diminuir ou duvidar de nosso potencial: podermos ser o que quisermos e podemos chegar a qualquer lugar. Afinal somos DEUSES! 
  • Deixar a consciência cardume morrer para dar lugar à consciência reflexiva, questionando tudo, usando o bom senso, o equilíbrio;
  • Assumir o controle da sua própria vida, não responsabilizando nada e nem ninguém pelo que nos acontece, sendo autentico, verdadeiro;
  • Quando escolher algo como sendo sua verdade, agir como tal.
Existe uma citação de Buda que diz: “Não acredite no que você ouviu; não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações; não acredite em algo porque é dito por muitos; não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos; não acredite em conjecturas; não acredite em algo como verdade por força do hábito; não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos: Somente após a observação e análise, quando for de acordo com a razão e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso”,
Fazer de nossa existência, uma história bonita e útil, igual a um insenso que enquanto se finaliza, perfuma e harmoniza o ambiente aonde se encontra.


VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
  • COSTA, Medeiros Silvana, Saúde e Espiritualidade, O processo pelo qual criamos ou superamos as enfermidades, 1ª edição, editora Idéia;
  • CAPRA, Fritjof, O ponto de Mutação;
  • CAPRA, Fritjof, A teia da vida;
  • FERNANDO, Salvino, Ecopedagogia e Cosmoconsciência: Análise sobre a efetividade do sexto espaço de aprendizagem.
  • Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofísicas de João Pessoa.

Acupuntura na Terapia Ocupacional