sexta-feira, 1 de abril de 2011

ARTIGO




Cura dos sintomas ou promoção de saúde?

Texto elaborado por: Sandra S.Silv


O conceito de saúde é multi-determinado e multifacetado e trataremos aqui de pensá-lo apenas em uma de suas facetas, tendo como foco o indivíduo e seu processo de adoecer. É bastante comum nos consultórios médicos e psicológicos a busca incessante da cura, seja no nível físico, emocional ou mental. Observa-se, portanto, que a queixa principal está sempre vinculada a retirada de algo que incomoda, o que, invariavel-mente, culmina no pressuposto de que a saúde é linear e implica sempre na ausência de sintomas. Este, contudo, não parece ser um referencial seguro para se firmar com presteza a instalação de um quadro clínico saudável.



Felizmente, o conceito de saúde parece estar sendo revisto e a simples ausência de sintomas não assegura mais a saúde do indivíduo. Sob este prisma, os sintomas se configuram apenas como a manifestação de desequilíbrios que podem estar ocorrendo no nível físico (desequilíbrio alimentar, etc.), energético (desgaste por meio de má utilização das energias), emocional (emoções que possam provocar desequilíbrio, como raiva, etc.) e/ou mental (pensamen-tos autodestrutivos, etc.). Sendo assim, retirar o sintoma sem ir direto às causas do adoecer pode contribuir sobremaneira para a reincidência dos sintomas tão temidos. Sob esta visão, a cura está no próprio indivíduo, na proporção que este consiga deco-dificar a mensagem circunscrita a cada sintoma. É nesse contexto que a auto-cura assume um papel funda-mental, e as práticas promotoras de saúde apresentam seu mérito na medida em que devolvem ao indivíduo sua autonomia e o processo da descoberta de si mesmo.







*Sandra Sousa Silva Psicóloga

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