sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Filosofia do Dr. Edward bach


A Filosofia do Dr. Bach

O Dr. Edward Bach (1886-1936), médico inglês, nasceu no dia 24 de Setembro de 1886 em Moseley, perto de Birmingham. Edward Bach dizia que, a causas reais das doenças residiam em dois erros fundamentais, ou má compreensão das Leis Espirituais.

O primeiro erro:
A personalidade desrespeita a “Lei da Orientação Interior”, a qual pede que sigamos exclusivamente a nossa orientação interior. Em vez de agir em harmonia com a Alma, a personalidade vive na ilusão de estar separada dela.

O segundo erro:
A personalidade infringe a “Lei da Unidade”. Quando a personalidade age contra os propósitos da Alma, ela também age automaticamente contra os interesses da Unidade Maior, com a qual a Alma está ligada em termos energéticos. A personalidade também infringe a Lei da Unidade quando tenta impor a sua própria vontade aos outros.

Segundo o Dr. Bach: “A nossa saúde depende de estarmos em harmonia com as nossas almas. Sempre que a personalidade não está ligada pela Alma, ao grande campo de energia cósmica, predominam os bloqueios de energia, as distorções, a desarmonia. Esses estados manifestam-se inicialmente como estados de ânimo negativos e, mais tarde, como doença física".

A doença é como uma luz vermelha de advertência, sinalizando que é preciso mudar algo de imediato, senão, mais cedo ou mais tarde, o sistema poderá entrar em colapso total.

As verdadeiras doenças
Segundo o Dr. Bach, as doenças reais e básicas dos seres humanos são certos defeitos ou falhas da personalidade como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. Cada um destes defeitos é contrário à UNIDADE.
A vitória sobre a doença depende da ligação à nossa divindade interior e da vontade em descobrir os defeitos da nossa personalidade e de transformá-los na virtude oposta.
As virtudes a desenvolver seriam:

A bondade em oposição à crueldade

A sabedoria em oposição à ignorância


 O altruísmo em oposição ao egoísmo


 O amor em oposição ao ódio


 A humildade em oposição ao orgulho


 A segurança em oposição à instabilidade


 O desapego em oposição à ambição

Em 1934, o Dr. Bach escreveu o seguinte sobre o modo como actuam os seus Florais:
“A ação desses remédios consiste em elevar as nossas vibrações e abrir os nossos canais para a recepção do nosso Eu espiritual, ao inundar a nossa natureza com a virtude particular de que precisamos e em expurgar de nós o erro que causa o mal. Eles são capazes, como uma música bonita ou qualquer outra coisa gloriosa, que nos eleva e inspira, de alçar a nossa própria natureza, de aproximar-nos da nossa alma e, por isso, de dar-nos paz e aliviar os nossos sofrimentos. Eles não curam atacando a deonça, mas inundando-nos o corpo com as formosas vibrações da nossa natureza superior, na presença das quais a moléstia se derrete, qual neve ao calor do sol."

"Não haverá cura verdadeira se não houver mudança na aparência, paz de espírito e felicidade interior.”

Os Florais de Bach:
 - auxiliam a pessoa a manter-se mentalmente sã e equilibrada;
 - não tratam as doenças, tratam as pessoas; a cura está nas mãos da própria pessoa (se não quiser transformar-se, o floral não irá actuar);
 - podem ser utilizados isolada ou conjuntamente com outros medicamentos ou tratamentos:
  - não criam dependência, nem pretendem substituir o tratamento médico;
 - destinam-se a tratar diferentes estados emocionais, como: Medo, Solidão, Insegurança, Desespero, Preocupação, Desinteresse e Vulnerabilidade.

Como actuam as essências florais?
 Actuam de forma subtil estimulando a capacidade do corpo se curar a si mesmo:
 - vencendo os estados de ânimo negativos, responsáveis pela doença e pela infelicidade
 - harmonizando e equilibrando a personalidade
 - desenvolvendo as qualidades positivas do individuo, permitindo à pessoa evoluir e desenvolver-se enquanto individuo.

O efeito, ao tomar-se os florais de Bach, não é de suprimir as atitudes negativas e sim de transformá-las em positivas, estimulando o próprio potencial de auto-cura da pessoa.
 O Dr. Bach ardentemente esperava que cada ser humano pudesse finalmente descobrir dentro de si a verdadeira origem dos males que o afligiam, indo buscar antes a causa e não o efeito, procurando nas emoções e na mente as desarmonias que o bloqueiam em sua evolução.
Bach passou a parte final de sua existência incentivando e motivando todos os que realmente tem a saúde da humanidade no coração, a perceber a belíssima unicidade de cada ser humano e também buscar a solução definitiva das doenças para finalmente tornar a Terra um Planeta saudável.
Ele afirmava que não existem doenças e sim doentes, e a remoção consciente das emoções desarmoniosas, dos preconceitos e dos traumas é o verdadeiro método de cura. A doença é evitável quando a Alma se encontra desempenhando sua missão seja a de um humilde pedreiro ou a de um banqueiro.

a) As doenças básicas do ser humano são o orgulho, o ódio, a crueldade, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. A persistência nestes defeitos, após ficar cientes de sua natureza nociva, ocasiona no corpo o que convencionamos chamar de doença física.

b) É essencial buscar sempre com observação atenta e com sensibilidade, os desvios de personalidade do ser humano para com à lei do Amor, para com a Unidade. Se o paciente apresentar dores no estômago, por exemplo, temos de verificar se ele não esconde uma preocupação continua, insegurança ou apreensão com pessoas ou fatos da vida, alguma sobrecarga por ter que tomar decisões ou também medo.

c) O Dr. Bach sugeria não tomar muitos florais na mesma receita. Mas hoje em dia muitos bons terapeutas costumam preparar buquês com até mais de dez essências, preparando com precisão e sabedoria formula mais complexa. (Bach pedia para não escolher mais de seis flores ao mesmo tempo).

d) É fundamental procurar tratar sempre os sintomas mais graves e mais intensos primeiro. No decorrer do tratamento os aspectos secundários serão também focados e harmonizados. Escolhas da receita feitas com métodos não convencionais de diagnostico (Radiestesia, grafologia, numerologia e outros) podem mostrar aspectos de nossa personalidade não conscientemente percebidos. Isso é normal, visto que a maioria das nossas desarmonias se encontra em sua essência no nível subconsciente e é justamente aí que os Florais irão atuar.
e) A terapia floral é suave e não invasiva, e a dosagem normal é de 4 gotas tomadas a cada 4 horas, direto na língua. O frasco de consumo de 30 ml com cânula conta-gotas, dura em media de três a quatro semanas. Alguns preferem tomar mais gotas, somente pela manhã e antes de deitar - verificamos isso mais com os homens - que às vezes não se sentem à vontade em tomar as gotas no trabalho ou na presença de outras pessoas.

f) As essências florais não atuam por obra de um principio ativo – como nos remédios alopáticos - e sim por intermédio da energia vital especifica de cada planta. O remédio floral irá fazer com que o ser humano desbloqueie alguns padrões de comportamento cristalizados em sua mente, e propiciará que passe a agir em ressonância com uma vibração positiva de energia. Os efeitos poderão ser notados de imediato, dependendo do acerto das essências escolhidas para os sintomas percebidos. Muitas pessoas que por elas próprias não percebem uma mudança - estamos falando sempre de aspectos e transformações da Alma, sutis e subjetivos - informam que familiares e amigos reparam que elas estão "mudadas", "mais tranqüilas", "diferentes".

g) O Dr. Bach considerava o corpo físico como um dos muitos veículos que a Alma tinha escolhido para desenvolver sua missão de vida aqui na terra: como um cavalo que o cavaleiro usa para uma das muitas viagens de aprendizado especifica, deixando também bem clara a natureza divina da alma e sua Unidade com o Arquiteto Supremo do Universo. E lembre-se: mesmo que a doença pareça tão cruel, ela no fundo existe para fornecer uma informação importante sobre quais pontos da nossa personalidade devem ser verificados e harmonizados para a nossa recuperação completa e evolução sem fim neste Amor Infinito.

“Não são necessárias a ciência e nem o conhecimento, fora os métodos simples descritos acima; e os que obterão o maior beneficio deste presente enviado por Deus serão os que o mantém puro assim como é; livre da ciência, livre de teorias, pois tudo na natureza é simples.”

A doença como desequilíbrio entre Personalidade e Alma:
 ... e embora em nossa mente física não possamos estar cientes do motivo do nosso sofrimento, que pode nos parecer cruel e injustificado, nossas Almas conhecem todo o propósito, e estão nos guiando para que tiremos de tudo o máximo proveito”.- Edward Bach

Vários médicos e pesquisadores, (dentre eles: Hipócrates, Paracelso, Hahnemann, Edward Bach, etc.) desde a Antigüidade, postulam que a doença e seus sintomas têm a capacidade de mostrar aos doentes seus conflitos e que, a medicina, em seus métodos de tratamento, deve ser uma medicina holística (holismo vem do grego “holos”, que significa “o todo”. Aparece pela primeira vez na obra “Holismo e Evolução”, de Jan Smuts, em 1921, governador britânico no sul da Índia), considerando que o ser humano é um todo composto de corpo, mente, emoções e alma, formando uma unidade – e, dessa forma encontrar a “verdadeira cura” para seus males.

Hipócrates, Paracelso, Hahnemann e Bach criaram e desenvolveram os fundamentos de uma medicina holística, que ao invés de tratar a doença trata o ser como um todo, trata a personalidade – as naturezas mentais, emocionais e espirituais. Se há harmonia entre esses campos, a doença desaparece.

A concepção holística percebe o universo como um todo harmonioso e indivisível. A saúde holística preocupa-se com o bem-estar do ser total, não limitada aos sintomas da enfermidade. Ela está baseada na premissa que corpo, mente e espíritos formam uma unidade indivisível e que a desarmonia em um desses níveis causa a doença.

Esta medicina tem uma concepção fisiológica da doença, iniciada por Hipócrates: explica a origem da doença a partir de um desequilíbrio entre as forças da natureza que estão dentro e fora da pessoa. Centra-se no paciente como um todo, e no seu ambiente, evitando ligar a doença a perturbações de órgãos corporais particulares.

Para Edward Bach (1886 – 1936), a doença é um conflito entre a personalidade e a Alma.

Esse conceito era muito avançado e sofisticado para a época. Bach acreditava que se o conflito fosse detectado e superado, a doença poderia ser evitada, dessa forma prevenindo o aparecimento do mal físico. Esse conflito entre personalidade e Alma, segundo Bach, tinha origem em dois erros primordiais, dois "pecados" contra a vida e a unidade: os seres humanos é que causam desequilíbrios, que têm origem no egoísmo (a Alma é perfeita). E, na crueldade para com as outras pessoas. As causas fundamentais das enfermidades são defeitos mentais-emocionais - e, além do egoísmo são: orgulho, injustiça, ódio, narcisismo, ignorância, instabilidade, medo e cobiça. Bach julgava a doença benéfica para o paciente - o verdadeiro caminho para a "cura". E, a Alma está sempre no comando, orientando, apaziguando a pessoa que se permite ouvi-la.

Bach formou-se em medicina - tendo especializações em cirurgia, bacteriologia, patologia e, posteriormente em homeopatia – e não se conformava com os tratamentos que ele considerava paliativos e, acreditava haver um meio de “curar” realmente. Começou a pesquisar um novo sistema de tratamento, através de “remédios” obtidos de plantas e flores – “eles curam, não pelo ataque à doença, mas por inundar nossos corpos com as belas vibrações de nossa Natureza Superior, na presença da qual a doença derrete como a neve sob a luz do sol... E, finalmente, eles alteram a atitude do paciente tanto em relação à doença quanto em relação à saúde... A saúde existe quando há perfeita harmonia entre Alma, mente e corpo e essa harmonia, e unicamente ela, precisa ser alcançada antes que a cura possa se realizar”.

“ ... Consideremos agora porque a medicina deve tão inevitavelmente mudar. A ciência dos últimos duzentos anos tem encarado a doença como um fator material, que pode ser eliminado por meios materiais, o que, naturalmente, está completamente errado. A doença do corpo, como a conhecemos, é um resultado, um produto final, um estágio final de algo muito mais profundo. A doença origina-se acima do plano físico, mais próximo do mental. É totalmente o resultado de um conflito entre nosso Eu Espiritual e nosso Eu Mortal. Enquanto estes dois eus estiverem em harmonia, temos saúde perfeita. Mas, quando há discórdia, ocorre o que conhecemos como doença”.

Os florais de Bach, atuam através do tratamento do indivíduo e não da doença, harmonizando sua condição emocional, para que, através da transformação das atitudes em estados mais positivos, possa ser estimulado seu potencial de auto-cura.

Desta forma, como conseqüência de uma mudança interna, pode ser restaurada a saúde física, já que o equilíbrio interior passa a auxiliar no combate à doença.

Em 1930, Bach deixou Londres e foi morar no campo. Experimentou, em si mesmo, os estados mentais negativos que descreveu, até sofrer a doença física e, buscar a flor que o curasse. Assim ele encontrou as 38 flores e, delas, as essências florais. Todas as essências usadas em seu método de tratamento são obtidas a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres.

Bach postulou: “Na escolha dos remédios, precisamos considerar seu estado evolutivo em relação ao homem – os metais são subumanos. O uso de animais implicaria no emprego de crueldade e não deve haver nenhum traço dela na divina arte da cura. Assim, resta-nos o reino vegetal”.

As essências florais são definidas como “soluções líquidas infundidas de padrões, feitas com as flores de determinadas plantas que contêm uma marca específica que responde – equilibrando, reparando e reconstruindo – os desequilíbrios dos seres humanos nos níveis físico, emocional, mental e espiritual ou universal”.

Não há moléculas das substâncias nos remédios florais e sim, energia das plantas. Os florais não são prescritos segundo o mal estar físico, mas sim, de acordo com o estado mental e emocional do paciente. As essências tratam os doentes e não as doenças.

Bach substituiu o “similia similibus curentur” de Hahnemann por - “a virtude oposta cura a falha”. O método de Bach não consiste em repelir a influência adversa, mas, em transformá-la na virtude oposta e, através dessa virtude expulsar a imperfeição. A doença é um estado do ser humano que indica que há um desequilíbrio, que não há harmonia. O sintoma é um sinal e um transmissor de informação, pois, o seu aparecimento interrompe o fluxo da vida e, obriga o indivíduo a prestar-lhe atenção.

A cura acontece pela transmutação da doença e não pela “vitória” sobre um sintoma.

O Dr. Bach pesquisou flores, criando um tratamento para os estados mentais e emocionais que, geram as doenças. E, esses estados podem ser tratados amorosamente, pelas essências Florais de Bach.




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